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Desmistificando 5 mitos sobre perguntas em processos seletivos



Em meio ao turbilhão de emoções que acompanham a busca por emprego, os processos seletivos muitas vezes se destacam como momentos cruciais de avaliação. Uma parte essencial desses processos são as perguntas feitas pelos recrutadores. No entanto, ao redor desse tema, muitos mitos persistem, gerando ansiedade e confusão entre os candidatos.


No artigo desta semana, vamos desmistificar cinco desses mitos comuns sobre as perguntas em processos seletivos e trazer alguns exemplos de perguntas e o que elas significam. Vem comigo!

 

Mito 01: Todas as perguntas são igualmente importantes

 

Embora todas as perguntas em uma entrevista tenham seu valor, algumas são mais cruciais do que outras. Os recrutadores muitas vezes fazem perguntas-chave para avaliar aspectos específicos do candidato, como suas habilidades técnicas, experiências anteriores e adequação à cultura da empresa. Identificar e compreender essas perguntas prioritárias pode ajudar os candidatos a direcionar melhor suas respostas e impressionar os recrutadores onde realmente importa.

 

Mito 02: Respostas longas são sempre melhores

 

Na verdade, respostas excessivamente longas podem ser prejudiciais. Os recrutadores geralmente valorizam a capacidade do candidato de comunicar suas ideias de forma clara e concisa. Respostas excessivamente longas podem fazer com que os candidatos pareçam prolixos, desorganizados ou incapazes de priorizar informações importantes. Em vez disso, é melhor manter as respostas diretas e focadas nos pontos principais, demonstrando eficácia na comunicação.

 

Mito 03: Não é necessário preparar respostas para perguntas comuns

 

Embora algumas perguntas possam parecer triviais, como "fale sobre si mesmo", é fundamental preparar respostas para elas. Essas perguntas aparentemente simples muitas vezes escondem a oportunidade de os candidatos destacarem suas habilidades, experiências e personalidade de uma forma que os destaque dos demais concorrentes. A falta de preparação para essas perguntas comuns pode levar a respostas genéricas e pouco memoráveis, prejudicando as chances do candidato.

 

Mito 04: Perguntas comportamentais são menos importantes do que perguntas técnicas

 

As perguntas comportamentais, que visam avaliar como os candidatos lidam com situações específicas, são tão importantes quanto as perguntas técnicas. Na verdade, para muitas empresas, as habilidades interpessoais e a adaptabilidade são tão valorizadas quanto as habilidades técnicas. Responder eficazmente a perguntas comportamentais, demonstrando experiências passadas relevantes e habilidades de resolução de problemas, pode ser crucial para garantir o sucesso em um processo seletivo.

 

Mito 05: Perguntas difíceis são armadilhas para os candidatos

 

Embora algumas perguntas possam parecer desafiadoras, os recrutadores geralmente as utilizam para avaliar a capacidade do candidato de pensar de forma crítica e criativa. Em vez de serem armadilhas, essas perguntas podem oferecer oportunidades valiosas para os candidatos demonstrarem sua capacidade de lidar com desafios e encontrar soluções inovadoras. Encarar essas perguntas difíceis com confiança e abordá-las de forma estruturada e ponderada pode impressionar os recrutadores e destacar o candidato dos demais concorrentes.

 

Exemplos de perguntas comuns e o que elas significam

 

Aqui estão alguns exemplos de perguntas comuns em entrevistas de emprego, juntamente com o que elas podem significar para os recrutadores:

 

“Fale-me sobre você”: Esta pergunta geralmente é feita no início da entrevista e visa proporcionar ao candidato a oportunidade de fazer uma introdução sobre sua trajetória profissional, destacando suas experiências relevantes, habilidades e objetivos de carreira. Os recrutadores buscam entender melhor o candidato e iniciar a conversa de forma aberta.

 

“Quais são seus pontos fortes e fracos?”: Esta pergunta avalia a autoconsciência do candidato sobre suas habilidades e áreas que precisam de desenvolvimento. Os recrutadores procuram identificar como o candidato percebe suas próprias habilidades e se ele é capaz de reconhecer áreas para melhoria e crescimento pessoal.

 

“Como você lida com situações de conflito no trabalho?”: Esta pergunta visa avaliar as habilidades de resolução de problemas e a capacidade do candidato de lidar com conflitos de forma eficaz e construtiva. Os recrutadores querem saber como o candidato lida com o estresse e as relações interpessoais no ambiente de trabalho.

 

“Por que você quer trabalhar nesta empresa?”: Esta pergunta busca entender o interesse e a motivação do candidato em relação à empresa específica. Os recrutadores querem saber se o candidato fez sua pesquisa sobre a empresa e se ele tem uma compreensão clara dos valores, cultura e oportunidades que a empresa oferece.

 

“Descreva um desafio que você enfrentou no trabalho e como o superou”: Esta pergunta avalia a capacidade do candidato de lidar com desafios e adversidades no ambiente de trabalho. Os recrutadores estão interessados em ouvir exemplos concretos de como o candidato abordou problemas e encontrou soluções eficazes, demonstrando suas habilidades voltadas para seu cargo e nível hierárquico.


Esses são apenas alguns exemplos de perguntas comuns em entrevistas de emprego e o que elas podem significar para os recrutadores. Cada pergunta tem o objetivo de fornecer insights sobre as habilidades, experiências e personalidade do candidato, ajudando os recrutadores a tomar decisões informadas sobre a adequação do candidato para a posição e a cultura da empresa.

 

Em suma, entender e desmistificar esses mitos comuns sobre perguntas em processos seletivos pode ajudar os candidatos a se prepararem de forma mais eficaz, aumentando suas chances de sucesso. Em vez de serem fonte de ansiedade, as perguntas em uma entrevista podem ser vistas como oportunidades para os candidatos destacarem suas habilidades, experiências e personalidade de uma forma que os destaque dos demais concorrentes. Portanto, ao se preparar para uma entrevista, lembre-se de focar não apenas nas respostas, mas também na compreensão do contexto por trás das perguntas feitas pelos recrutadores. Você sabia que é possível realizar uma simulação de entrevista gravada e buscar melhorias, levando em consideração o seu perfil de personalidade? Agende agora!

 

Bruno Cunha, Administrador, Psicanalista, Headhunter e Especialista em Carreira, Ex-Diretor do Grupo CATHO em estados do Nordeste (PE, RN e PB), com experiência há mais de 19 anos assessorando profissionais (técnicos, gestores, consultores, docentes, empreendedores e autônomos/liberais) que buscam recolocação, mudança de emprego, desenvolvimento profissional ou transição de área/carreira, através métodos de diagnósticos profissionais capazes de identificar necessidades individuais de centenas de profissionais. Mais de 39 mil seguidores no Linkedin e mais de 60 mil seguidores no Instagram, Colunista do Sistema Jornal do Commercio de Comunicação e publicações na UOL, TV GLOBO, SBT, RECORD TV, JOVEM PAN, TRANSAMÉRICA, FOLHA CAPITAL, JORNAL UNIÃO, dentre outros. Atual Diretor da ASSESSORIA DE CARREIRA com Bruno Cunha. Me acompanhe nas redes sociais: Linkedin, Instagram, WhatsApp, Deezer ou Spotify: @carreiracombrunocunha #empregabilidade #foco #desenvolvimentoprofissional #sucesso #linkedin #desenvolvimentopessoal #carreiracombrunocunha #carreira #headhunter #planejamentodecarreira #transição #diagnosticodecarreira #assessoriadecarreira #empregabilidade #competências #consultoriadecarreira #aconselhamentodecarreira #consultordecarreira #especialistaemcarreira #recolocacao #emprego

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